sexta-feira, 12 de junho de 2009

Locução Radiofônica

A fala é o instrumento de radiodifusão mais importante, pois quem apresenta um programa, seja este radiofônico ou televisivo, depende grande parte do bom uso que faz da sua capacidade de expressão vocal. É importante para o comunicador ter consciência de que falar ao microfone é uma atividade que exige uma técnica apurada.
A significação do texto está intimamente ligada à forma como ele é lido, ou seja, uma mesma frase pode adquirir conotações diferentes quando é dita em contextos diferentes ou mesmo quando não se utiliza corretamente a pontuação.



Segundo, o estudioso Ruy Jobim, a voz não é mais importante do que a comunicação. Um bom locutor tem que saber transmitir a mensagem de forma fácil, simples e imediata. Neste caso, não é necessário ter uma voz bonita, é importante saber fazer uso adequado da sua capacidade vocal. O locutor precisa saber dá o tom adequado ao que é dito. Assim, conforme o caso dá forma á expressão, muda a entonação, faz pausas. Fazendo da voz um instrumento de trabalho.
Como facilitador no módulo de Locução Radiofônica contamos com a participação do jornalista, locutor radiofônico, apresentador televisivo, professor de comunicação, Jorge Luis Vidal. Atualmente, Vidal atua como professor da Faculdade do Pará – FAP, Faculdade de Estudos Avançados do Pará - FEAPA e como apresentador de televisão e rádio da Fundação Nazaré de Comunicação.



Para uma melhor aplicação metodológica, o módulo de locução foi dividido em três partes: pronúncia, pontuação e interpretação de texto. No primeiro momento, foram aplicadas técnicas iniciais de projeção vocal, com respiração diafragmática, controle da respiração para leitura de longas frases e silabação a partir das fôrmas bucais das cinco vogais. Os participantes aprenderam uma técnica de massagem relaxante que auxilia o uso da voz; aprenderam, também, como respirar corretamente (utilizando o diafragma) para melhor utilizar a voz. Os participantes leram frases sílaba por sílaba na intenção de diferenciar fonemas e pronunciar de forma correta o enunciado, de forma clara e com precisão fonética.
No momento seguinte, foram aplicadas técnicas de reconhecimento correto de pontuação, através da vírgula (leitura com sentido e seqüência), ponto final e ponto em seguida, dois pontos (sentido de semi-pausa), interrogação e aposto.






No dia 02 de maio, sábado, realizamos um programa diferenciado na oficina, fizemos uma visita técnica a Fundação Nazaré de Comunicação – FNZ. Neste ambiente comunicativo, os participantes conheceram as instalações, equipamentos e tiveram a oportunidade de participar do programa radiofônico “A Voz de Nazaré”.





Neste módulo da oficina, além da visita técnica, os partícipes experimentaram suas primeiras noções de interpretação de leitura textual, dando ênfase as palavras - chave do texto.
De volta as instalações da E.E. E.F.M. Paulino de Brito, o facilitador continuou a aplicação de técnicas de interpretação de texto, desta vez, voltadas para o produto resultante da oficina, no caso, um programa abordando a violência em ambiente escolar.



No dia 06 de maio, tivemos uma reunião de “trabalho de mesa” para definição de pauta, era também um exercício importante para experimentação do que iríamos fazer na atividade intitulada “culminância escolar”, que ocorreu no dia seguinte. Todos estavam entusiasmados com a nossa primeira atividade radiofônica plena. Já havíamos escolhidas as músicas que iríamos tocar, as entrevistas estavam confirmadas, o texto pronto... Mas infelizmente, o dia 07 de maio surgiu com uma péssima noticia, os rodoviários da capital paraense anunciaram paralisação de suas atividades profissionais. Fato este que impossibilitou a execução dos nossos planos para comunidade escolar. No entanto, está experiência nos valeu para o desenvolvimento de nossa produção radiofônica.


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