domingo, 25 de abril de 2010

JOVENS APREDEM NOÇÕES DE RÁDIO


O LIBERAL – Atualidades. Belém 25 de Abril de 2010

Jovens aprendem noções de rádio


Trinta jovens participam de um curso de capacitação em comunicação popular promovido pela Casa da Juventude. Eles aprendem a lidar com as ferramentas de rádio e a executar projetos de comunicação comunitária. A socióloga Darling Costa, uma das coordenadoras do curso, afirma que as iniciativas independentes de comunicação de bairro em Belém precisam se profissionalizar. Atualmente, há um número reduzido de rádios comunitárias em funcionamento. A maioria delas permanece na clandestinidade, outros recorrem a alternativas como a transmissão pela internet para continuar transmitindo. "O mais comum é vermos a programação das rádios comunitárias tentando parecer como a das FMs. Mas há uma diferença. Um veículo comunitário é, por princípio, voltado para a comunidade", explica. Darling afirma que os profissionais que atuam em rádios comunitárias acabam incorrendo em erros primários. "Muitas vezes, tudo o que eles sabem vêm do improviso", afirma.

Sempre aos sábados, os módulos da oficina abordam temas como técnicas de locução, edição e finalização de áudio, noções sobre os conceitos de democratização da comunicação e comunicação e direitos humanos. A Oficina de Formação e Capacitação de Agentes Multiplicadores em Comunicação Popular - Rádio foi iniciada em 2009 como atividade extraclasse na Escola Estadual Paulino de Brito. O curso será encerrado com a criação de um programa radiofônico elaborado e executado pelos participantes.

A Comunicação como um Direito Humano

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Centro realiza oficina de comunicação popular

O evento é gratuito e será ministrado por Ângelo Madson


Formação cidadã, linguagem radiofônica, locução, artesanato sonoro, edição de áudio e transmissão. Estas são as etapas da oficina teórica e prática sobre a produção radiofônica a serem tratadas na Oficina de Formação Cidadã e Capacitação em Rádio Popular, que tem como tema “Um novo modo de se pensar e fazer rádio”. A oficina será realizada sempre aos sábados, das 8h às 12h, a partir deste sábado (17) até setembro deste ano, no Centro de Articulação Social e Apoio da Juventude, mais conhecida como CASA da Juventude.

Trinta jovens estão inscritos. O evento é gratuito e será ministrado por Ângelo Madson, coordenador geral da Idade Mídia Edição Digital, pelos jornalistas Jorge Vidal e Allan Tomás, e pelo especialista em informática, Júlio Freitas. Ângelo Madson, que coordena a iniciativa, explica que a oficina de comunicação participativa é resultado da segunda edição do edital Ação Colaborativa para a Cidadania, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Pará (Fapespa), e já aconteceu na Escola Estadual Paulino de Brito, em Belém, em 2009.

A oficina tem como metas a criação, formatação, produção e transmissão de programas radiofônicos, alusivo às questões que permeiam as grandes transformações do âmbito de ensino; propiciará a capacitação dos jovens envolvidos no projeto em todos os níveis de produção radiofônica, para que os mesmos possam avançar, com o passar do tempo, em direção ao exercício pleno de sua cidadania, correlacionando-se de forma harmônica com as tecnologias da informação e do conhecimento; a elaboração de um manual voltado para a criação de uma rádio escolar, onde todos os participantes possam manifestar suas vivências no que tange à comunicação popular, o acesso à informação e as novas tecnologias.

A ação, que acontecerá no Infocentro da CASA da Juventude, vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento e Assistência Social (Sedes), culminará em uma produção radiofônica que irá ao ar via web. Os alunos elaborarão, ainda, uma cartilha de rádio, contendo síntese de informações do que aprenderam com a atividade. “O Infocentro nos garante a infraestrutura que precisamos para produzirmos nosso conteúdo”, ressalta o coordenador.

Serviço:
Oficina de Rádio Popular. Todos os sábados, a partir de 17 de abril a setembro de 2010, das 8h às 12h, na CASA da Juventude, na Avenida Gentil Bittencourt, 694, ao lado do Centur. Fone: (91) 3223 3437. (Ascom/Casa da Juventude)

Nota Publicada em:
Diário do Pará
http://www.diariodopara.com.br/N-86261-CENTRO+REALIZA+OFICINA+DE+COMUNICACAO+POPULAR.html

Jornal Liberal
ORM 16/04/2010 - 18h20m
http://www.orm.com.br/plantao/noticia/default.asp?id_noticia=466591

segunda-feira, 19 de abril de 2010

2010


Da Redação
Agência Pará 24/03/2010 11:00


Formação cidadã, linguagem radiofônica, locução, artesanato sonoro, edição de áudio e transmissão. Estes são assuntos a serem tratados na Oficina de Formação Cidadã e Capacitação em Rádio Popular, que tem como tema “Um novo modo de se pensar e fazer rádio". Será realizada aos sábados, entre os meses de abril e agosto, na Casa da Juventude, ou seja, no Centro de Articulação Social e Apoio da Juventude, vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento e Assistência Social. As inscrições encerram dia 3 de abril e o quesito único para participar é ter conhecimento básico em informática. Vagas limitadas. A Casa da Juventude fica na Avenida Gentil Bittencourt, 694, ao lado do Centur. Mais informações: 91 – 8858 20 48/3223 3437.

A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia


Da Redação
Secretaria de Comunicação

Diversas videoconferências serão realizadas durante a II Feira Estadual de Ciência e Tecnologia, que acontece de 19 a 22 de outubro, no Hangar- Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém. As vídeoconferências serão transmitidas em tempo real do Hangar para escolas dos municípios de Marabá e Santarém, pela equipe da Empresa de Processamento de Dados do Estado do Pará (Prodepa).

A "Oficina Rádioteatro - comunicação para cidadania e imaginário social amazônico", ministrada por Ângelo Madson da Costa Barbosa, será a primeira a ser transmitida por meio de videoconferência no dia 20 de outubro, das 9 às 12 horas e das 15 às 18 horas.

Para encerrar as videoconferências, no dia 22, das 15 às 18 horas, será transmitida a "Oficina Formação de Agentes Multiplicadores em Rádiodifusão Popular" que tem como coordenadora Ivaney Darling de Carvalho Costa.

Além das videoconferências, haverá transmissão dos eventos ‘Registro de Marcas e Desenvolvimento Industrial' e ‘Indicação Geográfica do Pará' pela WEBTV, de 21 a 23 de outubro, dentro da programação da II Feira Estadual de Ciência e Tecnologia. A WEBTV é a televisão sobre internet, caracterizada pela interatividade, já que a transmissão dos eventos pela web é feita em tempo real.

Feira - No período de 19 a 22 de outubro, no Hangar Centro de Feiras e Convenções da Amazônia, a Secretaria de Estado, de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Sedect) promove a II Feira Estadual de Ciência e Tecnologia, evento que no Pará marca a programação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2009 (SNCT), que neste ano tem como tema "Ciência no Brasil", com o objetivo de refletir sobre o passado da ciência e tecnologia no país, conhecer e analisar a sua atual situação e discutir e planejar o seu futuro. As inscrições podem ser feitas a partir de hoje (15) pelo site www.semanact.pa.gov.br.

A semana é promovida, desde 2004, em todo o país pelo Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), depois de um decreto presidencial que se deu através do resultado da participação ativa de governos estaduais e municipais, entidades científicas e tecnológicas e instituições de ensino e pesquisa.

No Pará, o governo estadual assumiu a coordenação das ações relacionadas à SNCT desde 2007, através de uma parceria entre a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Pará (Fapespa), Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Empresa de Processamento de Dados do Estado do Pará (Prodepa) e diversas instituições de ensino e pesquisa em todo o estado.

A Feira Estadual de Ciência e Tecnologia é a culminância de uma programação voltada à popularização da ciência que envolveu a promoção de Feiras Regionais de Ciência nos municípios de Castanhal, Barcarena, Santarém e Marabá e da Mostra Júlio Cezar de Ciência e Cultura que levou uma programação de palestras e oficinas científicas a estudantes da rede pública na capital e no interior do estado. Entre as atividades previstas pela SNCT estão palestras, seminários, mostras de vídeos e exposições que serão organizados durante todo o período que antecederá a realização da Feira Paraense de C&T.

Fragmentos da matéria de Camila Parente - Ascom/Prodepa

Publicada no Portal do Governo do Estado do Pará

http://www.pa.gov.br/noticias/materia.asp?id_ver=52379

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Programa Vozes da Paz


http://www.navegatube.pa.gov.br/audio/318/programa-vozes-da-paz

Programa Radiofônico produzido pela equipe Estúdio Livre Juventude no Ar! E. E. Paulino de Brito - Através da Oficina de Formação e Capacitação de Agentes Multiplicadores em Comunicação Popular - Aprovada pelo edital Ações Colaborativas Para Cidadania Digital - Programa NAVEGAPARÁ (SEDECT - FAPESTA / GOVERNO DO PARÁ.
Duração 17' 47''
Ano: 2009

Você será direcionado para o site NAVEGATUBE, onde o áudio está hospedado!

domingo, 16 de agosto de 2009

Ondas sonoras virtuais


Não é tarefa fácil definir o que é uma rádio web, uma vez que o seu conceito ainda está em fase de definição. A web rádio surgiu quebrando vários paradigmas e o principal deles foi o suporte. É uma nova era do rádio, regida pela digitalização. A grande novidade está na possibilidade de interação com o ouvinte, através da criação de novos canais de comunicação. No Brasil, as primeiras emissoras de rádio com existência só na internet, surgiram a partir de 1998, essas rádios são chamadas web rádio. Pode ser considerada uma web rádio, uma emissora de rádio, exclusiva da internet, que pode ser acessada por meio de uma URL e não por uma freqüência sintonizada no dial de um aparelho receptor de ondas hertzianas.

A web rádio (também conhecida como Rádio via Internet ou Rádio Online) é o serviço de transmissão de áudio via Internet com a tecnologia streaming gerando áudio em tempo real, havendo possibilidade de emitir programação ao vivo ou gravada. Muitas estações tradicionais de rádio transmitem a mesma programação pelo meio convencional (transmissão analógica por ondas de rádio, limitado ao alcance do sinal) e também pela Internet, conseguindo desta forma a possibilidade de alcance global na audiência. Outras estações transmitem somente via Internet.

Como facilitador do módulo de rádio web contamos com a participação do pesquisador e técnico em informática Júlio César Freitas.

Julio iniciou sua abordagem falando sobre os objetivos do módulo de Web Rádio, que consiste em dar conhecimentos aos participantes da oficina sobre o que é uma rádio on-line; como funciona a transmissão passo a passo;o que é preciso para colocar uma Web Rádio on-line; noções sobre protocolos de transmissão; o que é streaming; e como instalar e configurar os softwares necessários para se obter uma rádio on-line.

Dentro do programa desenvolvido para a oficina foi discutido a teoria sobre os principais protocolos de transmissão de mídia via internet, dentre eles estão o MMS (Microsoft Media Services), o RTSP (Real Time Streaming Protocol) e o UDP (User Datagram Protocol), seguido da definição de cada e uma breve explanação sobre cada um deles.

Em seguida foi trabalhado o conceito de streaming, como principal meio de distribuição de mídia pela internet. Streaming (fluxo, ou fluxo de mídia em português) é uma forma de distribuir informação multimídia numa rede através de pacotes. Ela é freqüentemente utilizada para distribuir conteúdo multimídia através da Internet. Em streaming, as informações da mídia não são usualmente arquivadas pelo usuário que está recebendo a stream (a não ser a arquivação temporária no cache do sistema ou que o usuário ativamente faça a gravação dos dados) - a mídia geralmente é constantemente reproduzida à medida que chega ao usuário se a sua banda for suficiente para reproduzir a mídia em tempo real. Isso permite que um usuário reproduza mídia protegida por direitos autorais na Internet sem a violação dos direitos, similar ao rádio ou televisão aberta. Muitas Webs Rádios utilizam Streaming para fazer suas transmissões. A informação pode ser transmitida em diversas arquiteturas, como na forma Multicast IP ou Broadcast. Atualmente, com o advento de tecnologias como o ADSL (Asymmetric Digital Subscriber Line), a internet via Cabo, rádio, WiMAX e fibra ótica, permitem novos negócios na internet, como por exemplo, o vídeo sob demanda (video on demand).

Antes de entrarmos na parte de instalação e configuração dos softwares, foi mostrada a questão da obtenção de um domínio para a divulgação da rádio através de um endereço fixo, sem se preocupar com a questão da mudança do número IP do computador que será o servidor da rádio, como solução para este pequeno empecilho foi mostrado como eles poderiam obter o serviço a um preço bem abaixo do praticado por certas empresas, através do site da empresa NO-IP, que fornece o serviço a um preço na faixa de R$ 10,00 a R$ 12,00 e logo depois a usar o programa NO-IP DUC, que gerencia o domínio e controla a conexão com a empresa que fornece o serviço de domínio para estar sempre disponível.

Em seguida entramos na fase dos softwares, a apresentação dos programas a serem utilizados, a introdução, a instalação e configuração dos mesmos. Na seleção dos softwares utilizados na oficina, o principal item levado em consideração foi a questão da licença de uso, nesse quesito foi dada total prioridade aos de uso gratuito ou freeware (como consta no edital), mesmo porque o objetivo é o de montar uma Web Rádio com o mínimo de custos, tendo como objetivo mostrar a facilidade de se montar uma rádio nesse modelo. Embora a estrutura oferecida pela escola onde foi realizada a oficina seja baseada em Linux (BotoSetLinux), optamos por trabalhar com programas para plataforma Microsoft Windows XP, mas com programas totalmente gratuitos, pelos seguintes inconvenientes: pela falta de disponibilidade de programas para o sistema operacional utilizado na escola e também pelo grau de dificuldade de se fazer certas configurações de nível mais avançado. Os softwares utilizados foram o Windows Media Encoder (codificador), ZaraRadio (automação e retransmissão) e o Winamp em conjunto com mais dois plugins, o SHOUTcast Server e o SHOUTcast DSP.

Ao final foi mostrado como fazer a divulgação da Web Rádio, através dos meios mais utilizados pelos participantes como e-mail, Orkut e também de modo verbal nas conversas com amigos, nos quais foram mostrados dois jeitos diferentes de fazer a divulgação do IP ou Domínio do servidor da rádio. O primeiro foi um bloco de notas com a extensão .asx com o respectivo IP ou Domínio e o outro um bloco de notas simples.

Dentro da temática desenvolvida para a oficina, sempre foi procurado usar termos de fácil compreensão para os participantes, apesar das dificuldades geradas pelo conhecimento limitado dentro da área da informática, devido a falhas no processo de inclusão digital, apesar de grande parte dos usuários da internet estarem habituados a usar o sistema operacional Microsoft Windows XP em várias tarefas comuns, não possuem um conhecimento mais aprofundado sobre as configurações do mesmo ou desconhecem os softwares livres, instrumento com o qual nos propusemos a trabalhar. Muitos não terem acesso ao microcomputador em suas casas, muitos dos participantes só tinham acesso ao computador e a internet em cyber-café, lan-house ou na escola. O que por sua vez limita o uso por parte do aluno da tecnologia digital, bem como, seu conhecimento dentro da área. Contudo, devido às práticas que foram desenvolvidas os mesmos obtiveram êxito.


Em 15 de junho finalizamos o nosso ciclo de entrevistas com participação de Heloisa Matos, inspetora da Escola Paulino de Brito. No dia 17, ouvimos todas as entrevistas na íntegra com o objetivo de fazermos a decurpação das mesmas. Infelizmente, devido o período de provas dos participantes, não conseguimos elaborar o texto final do programa, assim como, a gravação do mesmo. Ficando essas pendências para o inicio do mês de agosto.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Artesanato Sonoro - Edição de Áudio
















Locução Radiofônica

A fala é o instrumento de radiodifusão mais importante, pois quem apresenta um programa, seja este radiofônico ou televisivo, depende grande parte do bom uso que faz da sua capacidade de expressão vocal. É importante para o comunicador ter consciência de que falar ao microfone é uma atividade que exige uma técnica apurada.
A significação do texto está intimamente ligada à forma como ele é lido, ou seja, uma mesma frase pode adquirir conotações diferentes quando é dita em contextos diferentes ou mesmo quando não se utiliza corretamente a pontuação.



Segundo, o estudioso Ruy Jobim, a voz não é mais importante do que a comunicação. Um bom locutor tem que saber transmitir a mensagem de forma fácil, simples e imediata. Neste caso, não é necessário ter uma voz bonita, é importante saber fazer uso adequado da sua capacidade vocal. O locutor precisa saber dá o tom adequado ao que é dito. Assim, conforme o caso dá forma á expressão, muda a entonação, faz pausas. Fazendo da voz um instrumento de trabalho.
Como facilitador no módulo de Locução Radiofônica contamos com a participação do jornalista, locutor radiofônico, apresentador televisivo, professor de comunicação, Jorge Luis Vidal. Atualmente, Vidal atua como professor da Faculdade do Pará – FAP, Faculdade de Estudos Avançados do Pará - FEAPA e como apresentador de televisão e rádio da Fundação Nazaré de Comunicação.



Para uma melhor aplicação metodológica, o módulo de locução foi dividido em três partes: pronúncia, pontuação e interpretação de texto. No primeiro momento, foram aplicadas técnicas iniciais de projeção vocal, com respiração diafragmática, controle da respiração para leitura de longas frases e silabação a partir das fôrmas bucais das cinco vogais. Os participantes aprenderam uma técnica de massagem relaxante que auxilia o uso da voz; aprenderam, também, como respirar corretamente (utilizando o diafragma) para melhor utilizar a voz. Os participantes leram frases sílaba por sílaba na intenção de diferenciar fonemas e pronunciar de forma correta o enunciado, de forma clara e com precisão fonética.
No momento seguinte, foram aplicadas técnicas de reconhecimento correto de pontuação, através da vírgula (leitura com sentido e seqüência), ponto final e ponto em seguida, dois pontos (sentido de semi-pausa), interrogação e aposto.






No dia 02 de maio, sábado, realizamos um programa diferenciado na oficina, fizemos uma visita técnica a Fundação Nazaré de Comunicação – FNZ. Neste ambiente comunicativo, os participantes conheceram as instalações, equipamentos e tiveram a oportunidade de participar do programa radiofônico “A Voz de Nazaré”.





Neste módulo da oficina, além da visita técnica, os partícipes experimentaram suas primeiras noções de interpretação de leitura textual, dando ênfase as palavras - chave do texto.
De volta as instalações da E.E. E.F.M. Paulino de Brito, o facilitador continuou a aplicação de técnicas de interpretação de texto, desta vez, voltadas para o produto resultante da oficina, no caso, um programa abordando a violência em ambiente escolar.



No dia 06 de maio, tivemos uma reunião de “trabalho de mesa” para definição de pauta, era também um exercício importante para experimentação do que iríamos fazer na atividade intitulada “culminância escolar”, que ocorreu no dia seguinte. Todos estavam entusiasmados com a nossa primeira atividade radiofônica plena. Já havíamos escolhidas as músicas que iríamos tocar, as entrevistas estavam confirmadas, o texto pronto... Mas infelizmente, o dia 07 de maio surgiu com uma péssima noticia, os rodoviários da capital paraense anunciaram paralisação de suas atividades profissionais. Fato este que impossibilitou a execução dos nossos planos para comunidade escolar. No entanto, está experiência nos valeu para o desenvolvimento de nossa produção radiofônica.


O Texto Radiofônico

Foi no período Paleolítico (ou Idade da Pedra Lascada) que o ser humano primitivo -Pithecatropus erectus- conheceu o FOGO e PALAVRA falada. No antigo Egito já era domínio entre os filósofos a idéia de que para os homens é vital estabelecer comunicação entre si para se viver em sociedade. De fato, o ser humano é um animal social. Diria, então, que somos seres de comunicação, logo, seres de linguagem.

Até certo ponto, notamos que a leitura de revistas em quadrinhos, livros, jornais, mensagens, assim como o exercício da escrita, norteiam uma padronização para o nosso relacionamento com o mundo social. Sendo assim, mesmo que utilizemos constantemente o gesto, o som e a imagem para expressarmos o nosso pensamento e sentimento, o texto grafado ainda é um dos principais meios de comunicação.

Como facilitador do segundo módulo que aborda a produção de “texto radiofônico”, contamos com a participação do jornalista e publicitário Allan Tomaz Cardoso. Allan fez parte da equipe de produção do programa Reversão Radioativa, programa componente da grade de programação da comunitária Resistência FM e foi membro fundador do Fórum em Defesa das Rádios Comunitárias. Atualmente, faz especialização em movimentos sociais na Universidade Federal do Estado.



Allan iniciou sua abordagem falando sobre os objetivos da oficina, que são de oferecer aos participantes conhecimentos básicos e fundamentais para produção de textos para rádio, posto que, ajudarão os participantes a produzir bons textos radiofônicos que serão utilizados na produção do programa final da oficina.

Em seguida o facilitador discorreu sobre as principais características do texto radiofônico, que são:

  • O rádio é um veículo de comunicação por onde o som (voz, música, ruídos etc) transmite mensagens e informações aos seus ouvintes.
  • As mensagens e informações radiofônicas devem ser emitidas da forma mais fácil e acessível possível, permitindo que todos as entendam precisamente.
  • O texto radiofônico é um texto que se escreve para ser falado. Logo, não pode ser um texto longo ou rebuscado, já que o único recurso para sua transmissão é a voz.
  • Um bom texto radiofônico é aquele que consegue ser bem falado e transmitir um bom conteúdo de forma rápida e com linguagem simples, mas respeitando a norma culta.

Posteriormente, afirmou que o texto jornalístico é o resumo de um fato que é construído de acordo com a técnica da pirâmide invertida, onde primeiramente o mais importante é o (lide), ou seja, as seguintes indagações: o quê? Quem? Onde? e quando?; em segundo, temos as indagações: com? quando?

Os textos jornalísticos mais importantes são a manchete, a nota, a resenha (simples ou opinativa), o editorial, a notícia, a reportagem e o expediente; em notícias e reportagens é muito comum o uso das sonoras, que nada mais são do que trechos da fala de uma pessoa entrevistada; o tempo de fala de um texto radiofônico pode ser medido pelo número de linhas desse texto. A lauda jornalística em rádio tem o limite de 12 linhas, o que corresponderia a um minuto (1’) de fala do locutor.



Para exemplificar o que estava falando, Allan nos fez ouvir e analisar o programa revista da Embrapa de Roraima, Pausa Rural, voltado para o pequeno e médio produtor rural. O texto jornalístico em rádio, segundo o facilitador, deve ter as seguintes características: texto escrito na ordem direta (sujeito + verbo + predicado); com verbo no presente do indicativo (de preferência) e oração na voz ativa (quando o sujeito pratica a ação); clareza de idéias e objetividade; deve-se evitar o uso de chavões, gírias, expressões arcaicas, aliterações (repetição consecutiva de um mesmo som), cacofonias e frases negativas. Isso prejudica o entendimento do texto e pode causar descredibilidade ao ouvinte

. No dia 13 de abril contamos com as presenças das representantes da Secretaria de Comunicação do Estado, Irna Cavalcante e Natália Rodrigues. Irna conversou com os participantes da oficina, perguntado o motivo da escolha pela oficina e desenvolvimento da mesma; conversou com o facilitador para saber como estava desenvolvendo seu trabalho e com a proponente, Ivaney Costa, sobre os objetivos, importância e produto final da oficina de rádio.



No momento seguinte, o facilitador propôs um exercício de produção de pauta, onde eles iriam pesquisar nos sites de jornais locais uma nota que lhes interessasse e a partir daí produzir a sua nota. Depois de uma breve pesquisa, os textos começaram a ser construídos e posteriormente apresentados. Vejamos as manchetes: Pai e filho executados a tiros no bairro do Jaderlândia em Ananindeua (Ádria Bessa ); A nova lei limita fumo em São Paulo ( Caroline Brito); De lho na copa do Brasil (Alfredo Marcio); Vítima de terremoto na Itália pede ajuda ao primeiro ministro Silvio Berlusconi ( Bruna Gemaque); Nuclear não, renováveis já! (Douglas Pereira); Kiss, maravilha de show (Douglas Brado); Tragédia no ABC: Eloá é assassinada (Camila Brandão).



Ao final do módulo, Allan sugeriu que eles fizessem uma experimentação do funcionamento de uma rádio, que seria realizado na feira da cultura da escola no dia 06 de maio. Os presentes concordaram, contando que os demais participantes concordassem com a proposta. Para tal, o facilitador deu o seguinte roteiro de programação:


Programa: Culminância

Data: 07/05/09

Locutor: Bruna e Luis Felipe

Repórter: Ádria e Alfredo Marcio

Produção: Caroline e Ruan

Operação de áudio: Camila e Douglas

Apoio: Douglas e Antonio

· I BLOCO: Apresentação do programa

· BG (música de introdução)

· Locutor

· Música 1

· Vinheta

· Música 2

· II BLOCO

· Locutor (desenvolvimento do programa)

· Apresentação e contexto da feira da cultura

· Entrevista 1 (coordenador do evento)

· Vinheta / encerra o bloco

· III BLOCO

· Locutor

· Entrevista 2 (estudante)

· Lançar uma pergunta para premiação

· Agenda cultural

· Finalizando com dicas ou sugestões sobre o tema da feira da cultura.